A VIOLÊNCIA E SUAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS CONSTRUÍDAS POR ADOLESCENTES ESTUDANTES
Resumo
Observa-se na sociedade brasileira que a violência é um fenômeno que vem adquirindo cada vez mais importância e dramaticidade. Muitas são as expressões da violência, os sujeitos envolvidos, as
consequências, e por sua contundência e expansão, tem alcançado cada vez mais, espaços destinados à
formação do espírito cidadânico da sociedade, como é o caso da escola. Diante deste panorama preocupante, surge a necessidade de compreender e analisar como os estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada, em Campina Grande, PB, pensam sobre a violência. Sendo assim, importante salientar o emprego da Teoria das Representações Sociais de abordagem moscoviciana como
suporte teórico-metodológico. A amostra foi composta por 187 adolescentes (113 da Rede Pública e 74 da
Rede Privada), com média de idade de 16,34 anos, de ambos os sexos. Os instrumentos de coleta de dados
foram o Questionário Sócio-Demográfico, a Associação Livre de Palavras e a Entrevista Semi-Estruturada. A palavra violência foi associada à agressão; drogas; morte; assalto; estupro; assassinato; racismo e espancamento, como possíveis elementos do Núcleo Central das Representações Sociais, tendo em torno elementos periféricos como Abuso Sexual, Fome, Maldade, Dor, Abuso de Autoridade, Vingança, e Ódio. Nas entrevistas, os adolescentes expressaram o medo e a apreensão constante na vivência cotidiana. As Representações Sociais, construídas por estes estudantes, deu-se de forma clara e explícita, os quais não se detiveram a uma violência específica na escola, que a cada ano aumenta seus índices de crueldade tanto no Brasil como no mundo. Para estes estudantes entrevistados, a violência se mostra sim, no palco da vida, e na sua real conjuntura social, sendo apresentada como forma de crueldade e de convivência ameaçadora apoderando-se da liberdade e da dignidade de se viver em paz e com tranquilidade.
Palavras-Chave: Adolescentes. Representação Social. Estudantes. Violência.
consequências, e por sua contundência e expansão, tem alcançado cada vez mais, espaços destinados à
formação do espírito cidadânico da sociedade, como é o caso da escola. Diante deste panorama preocupante, surge a necessidade de compreender e analisar como os estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada, em Campina Grande, PB, pensam sobre a violência. Sendo assim, importante salientar o emprego da Teoria das Representações Sociais de abordagem moscoviciana como
suporte teórico-metodológico. A amostra foi composta por 187 adolescentes (113 da Rede Pública e 74 da
Rede Privada), com média de idade de 16,34 anos, de ambos os sexos. Os instrumentos de coleta de dados
foram o Questionário Sócio-Demográfico, a Associação Livre de Palavras e a Entrevista Semi-Estruturada. A palavra violência foi associada à agressão; drogas; morte; assalto; estupro; assassinato; racismo e espancamento, como possíveis elementos do Núcleo Central das Representações Sociais, tendo em torno elementos periféricos como Abuso Sexual, Fome, Maldade, Dor, Abuso de Autoridade, Vingança, e Ódio. Nas entrevistas, os adolescentes expressaram o medo e a apreensão constante na vivência cotidiana. As Representações Sociais, construídas por estes estudantes, deu-se de forma clara e explícita, os quais não se detiveram a uma violência específica na escola, que a cada ano aumenta seus índices de crueldade tanto no Brasil como no mundo. Para estes estudantes entrevistados, a violência se mostra sim, no palco da vida, e na sua real conjuntura social, sendo apresentada como forma de crueldade e de convivência ameaçadora apoderando-se da liberdade e da dignidade de se viver em paz e com tranquilidade.
Palavras-Chave: Adolescentes. Representação Social. Estudantes. Violência.
Palavras-chave
Adolescentes; Representação Social; Estudantes; Violência
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TEMA - Revista Eletrônica de Ciências
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