A POÉTICA DA ECONOMIA COMO LINGUAGEM ARQUITETÔNICA BRASILEIRA

Ricardo Ferreira de Araújo

Resumo


O presente estudo teve o objetivo de compreender e apontar os conceitos que determinam a poética da economia na arquitetura, a partir das abordagens de Sérgio Ferro, Pedro Fiori Arantes e Ana Paula Koury. Trata-se de um ensaio teórico, realizado a partir do debate arquitetônico brasileiro, cuja concepção assentou-se no pensamento cultural, social, político, econômico e artístico dos anos 1960. As análises demonstraram que a poética da economia é assentada em três fatores distintos: mínimo útil, mínimo construtivo e mínimo didático, os quais propõem soluções econômicas de baixo custo, uso de tecnologias construtivas alternativas, não convencionais e livres de supérfluos, bem como decisões pautadas na economia de meios, direcionada a resolução dos problemas de moradia popular, em contextos marcados pelas desigualdades econômicas e sociais. Esses fatores foram criados para sistematizar a qualidade das construções populares no Brasil. Após as ponderações, depreendeu-se que a poética da economia pode marcar caminhos para além dos modelos hegemônicos, transformando-se numa vertente construtiva que propiciou a renovação da arquitetura moderna brasileira.

Palavras-chave


Grupo Arquitetura Nova; Poética da economia; Arquitetura moderna brasileira

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TEMA - Revista Eletrônica de Ciências

 

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