REALIDADES SILENCIOSAS: UM OLHAR SOBRE A SAÚDE DAS PESSOAS LGBTTIQ

Glauco Ferreira de Souza Ribeiro, Alba Jean Batista Viana, Mauro Gutemberg Ribeiro Cavalcante, Michelle Rocha Fidelis Guerra, Miguel Ângelo Ricardo de França, Vanessa Cristina Xavier Portugal

Resumo


O estudo teve como objetivo analisar a atenção ofertada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) as pessoas LGBTTIQ em situação de violência em decorrência da sua orientação sexual. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada a partir de documentos legislativos e periódicos indexados, sobretudo nas bases de dados Scielo e Latindex. Os achados revelaram que os cuidados à saúde prestados a esse segmento populacional se encontram ancorados no modelo cisgênero e binário dos sexos, no qual induz os profissionais a assistir as minorias sexuais a partir da perspectiva heterossexual. Na assistência persistem práticas discriminatórias e estigmatizantes que tolhem a oportunidade de um atendimento seguro e de qualidade, propiciando a exclusão desses indivíduos e a perpetração de outras violências, tais como a simbólica, psicológica e institucional. O cenário factual, ainda é de discriminação social e intolerância com as pessoas LGBTTIQ, que, por conseguinte, inviabiliza a materialização dos princípios de universalidade, integralidade e equidade do SUS, afiliado a falta de deliberação do Estado em adotar medidas necessárias para efetivação do direito à saúde, que recorrentemente é violado e negligenciado as pessoas não-cisgêneros.

Palavras-chave


Direito à saúde; Minorias sexuais; Homofobia; LGBT; LGBTTIQ

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TEMA - Revista Eletrônica de Ciências

 

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