REALIDADES SILENCIOSAS: UM OLHAR SOBRE A SAÚDE DAS PESSOAS LGBTTIQ
Resumo
O estudo teve como objetivo analisar a atenção ofertada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) as pessoas LGBTTIQ em situação de violência em decorrência da sua orientação sexual. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada a partir de documentos legislativos e periódicos indexados, sobretudo nas bases de dados Scielo e Latindex. Os achados revelaram que os cuidados à saúde prestados a esse segmento populacional se encontram ancorados no modelo cisgênero e binário dos sexos, no qual induz os profissionais a assistir as minorias sexuais a partir da perspectiva heterossexual. Na assistência persistem práticas discriminatórias e estigmatizantes que tolhem a oportunidade de um atendimento seguro e de qualidade, propiciando a exclusão desses indivíduos e a perpetração de outras violências, tais como a simbólica, psicológica e institucional. O cenário factual, ainda é de discriminação social e intolerância com as pessoas LGBTTIQ, que, por conseguinte, inviabiliza a materialização dos princípios de universalidade, integralidade e equidade do SUS, afiliado a falta de deliberação do Estado em adotar medidas necessárias para efetivação do direito à saúde, que recorrentemente é violado e negligenciado as pessoas não-cisgêneros.
Palavras-chave
Direito à saúde; Minorias sexuais; Homofobia; LGBT; LGBTTIQ
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TEMA - Revista Eletrônica de Ciências
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