FILOSOFIA, ENSINO E REALIDADE EDUCACIONAL

Lucineide dos Santos Pereira

Resumo


O nosso artigo pretende a nalisar o histórico da oferta da disciplina Filosofia no ensino secundário, desde os anos 60 aos anos 90 do século passado, enfatizando um momento extremamente difícil da história do Brasil, o golpe militar de 1964, e as conseqüências desse golpe na sociedade brasileira, dentre elas a supressão da Filosofia do currículo escolar nos anos pós-golpe até os anos 80. A proibição do ensino de Filosofia deveu-se a uma reforma educacional realizada pelo governo militar no ano de 1971, cujo resultado foi um fracasso, uma vez que investia tão somente num ensino profissionalizante, no qual não havia espaço para as disciplinas de humanidade. Nos anos 80, diante da situação difícil do ensino secundário, vários Estados brasileiros retornam, de forma optativa, com a oferta da Filosofia na grade curricular desse nível de ensino, a fim de possibilitar aos alunos uma reflexão crítica da realidade vivenciada por eles, além de fornecer-lhes instrumental metodológico, lógico e conceitual, notadamente por meio do estudo dos pensadores da História da Filosofia, para a elaboração de uma redação formal condizente. Finalmente, a disciplina de Filosofia, pelas possibilidades de sua atuação no ensino médio, torna-se obrigatória, conforme Lei Federal 9.394, de 20 de dezembro de 1996, sancionada em 2008.


Palavras-chave: Supressão da Filosofia. Ensino da Filosofia. Obrigatoriedade do ensino de Filosofia.


Palavras-chave


Supressão da filosofia; Ensino da filosofia; Obrigatoriedade do ensino da filosofia

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TEMA - Revista Eletrônica de Ciências

 

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