ALTERAÇÕES CONGÊNITAS ENCEFÁLICAS E OCULARES APÓS GRAVIDEZ COMPLICADA POR SEPTICEMIA: RELATO DE CASO

Maria Cecília Santos Cavalcanti Melo, Antônio Henriques de França Neto, Diego Nery Benevides Gadelha, Luiz Augusto Costa da Silva

Resumo


A sepse é definida como uma síndrome letal, onde um processo infeccioso grave associa-se com disfunção de órgãos. Em estados gravídicos, essa condição pode ser ainda mais grave pelas dificuldades em seu reconhecimento precoce. Em casos de sobrevida, as sequelas materno-fetais são relativamente frequentes e com expressão variada. O objetivo deste estudo é relatar as alterações congênitas de criança, decorrente de septicemia materna e chamar atenção para necessidade do diagnóstico e conduta efetiva precoce durante a gravidez. O RN nasceu prematuro, filho de mãe que desenvolveu apendicite aguda perfurada e septicemia na 25ª semana de gestação e apresentou alterações congênitas advindas da infecção sistêmica grave. Ressalta-se que o diagnóstico da doença e a conduta terapêutica na gestante, com peritonite secundária grave, foram tardios, evoluindo para choque séptico. O tempo de exposição às toxinas circulantes, aliado ao agravamento do quadro clínico materno, pode estar associado ao maior risco de malformações em órgãos nobres do concepto.

Palavras-chave


Sepse; Gravidez; Anomalia congênita

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TEMA - Revista Eletrônica de Ciências

 

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