A PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE MENTAL SOBRE A INTERSETORIALIDADE

Fátima Rafaella Silva Amaral, Rafael Nicolau Carvalho, Alecsonia Pereira Araújo, Ana Lúcia Batista Aurino

Resumo


O presente trabalho teve por objetivo analisar as compreensões das equipes de saúde de três Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de João Pessoa – PB, sobre a estratégia da intersetorialidade e as contribuições dessa discussão para as práticas profissionais relacionadas ao cuidado em saúde mental. Trata-se de uma pesquisa de campo e de abordagem qualitativa, que contou com a aplicação de um roteiro de entrevista semiestruturado para coleta dos dados. Para análise utilizou-se o método de análise de conteúdo, do tipo categorial temática, desenvolvida por Bardin. A pesquisa envolveu três (03) serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de João Pessoa, a saber: CAPS III; CAPS ad III e CAPS infantil. Foram entrevistados sete (07) profissionais distribuídos nos três serviços selecionados. Como resultados, observou-se que a equipe possue um entendimento sobre a intersetorialidade, orientada para as principais ideias do termo no âmbito da saúde mental, que se evidencia na composição das práticas sociais e na produção do cuidado em saúde. Depreendeu-se que os profissionais concebem a intersetorialidade como uma estratégia para desinstitucionalização das ações de saúde mental, orientada por meio da articulação da rede de serviços e a assistência integral. Todavia, reconhecem que sem a conexão com os demais setores, os CAPS não darão conta das suas demandas.

Palavras-chave


Intersetorialidade;Saúde Mental;Produção do Cuidado

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TEMA - Revista Eletrônica de Ciências

 

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